O Senado Federal e a Câmara dos Deputados definem novos presidentes no próximo sábado, 1º de fevereiro. Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) deve ser alçado ao comando do Senado e do Congresso Nacional, no lugar de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Hugo Motta (Republicanos-PB) é favorito na Câmara dos Deputados.
O rito está previsto para começar às 10 horas, com escolha dos membros da mesa diretora: presidente, dois vice-presidentes e quatro secretários, além de quatro suplentes.
Hoje, Alcolumbre detém cerca de 70 apoios dos 81 possíveis — são necessários 41 votos para se eleger em 1º turno. A estimativa, porém, é otimista, já que a oposição bolsonarista ainda cogita apresentar um concorrente, mesmo sem apoio formal do PL.
Correndo por fora, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) tenta se viabilizar à chefia da Casa, mas esbarra na própria resistência do grupo liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com quem o parlamentar chegou a discutir na semana passada. Para Bolsonaro, a postulação do aliado era um erro comprável ao cometido pela legenda em 2023, quando lançou Rogério Marinho (PL-RN) ao posto e acabou fora da mesa e das comissões.
Irritado, o ex-mandatário ainda declarou que, sem ele, Pontes sequer teria sido eleito como deputado federal e que sua entrada em campo comprometia os planos do bloco, que é ocupar espaços, tais como a 1ª vice-presidência.
Além de Alcolumbre e Pontes, há também a candidatura do cearense Eduardo Girão (Novo), também sem grandes chances de obter vitória.
Nenhum comentário:
Postar um comentário